terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Campo para treino tático vira 'dor de cabeça' no clube

Esporte
Terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sergio de Pinho/Comércio da Franca
EM FRANGALHOS - Gramado do Estádio Lanchão no final de dezembro. Campo está em reforma, com colocação de areia nos buracos existentes. Gols também foram tirados

Rodolfo César

da Redação

Procura-se um campo. Esse é o principal assunto tratado hoje nos bastidores da Francana. A equipe montada para disputar o Campeonato Paulista da Série A-3 retornou ontem para a segunda fase da pré-temporada, mas ainda tenta definir os locais de treino tático e técnico. Os campos na cidade hoje utilizados não foram aprovados pelo técnico Lelo para realizar esses tipos de treinamentos.

A praça esportiva do Brasilândia é muito utilizada para trabalhos físicos, mas não tem condições favoráveis para os táticos e técnicos. No Miramontes, onde aconteceu um coletivo da Francana em dezembro de 2009, não houve autorização do Miramontes Esporte Clube para novos trabalhos neste ano.

O motivo alegado pela diretoria do time amador é que a agremiação não tem dinheiro para manter a degradação do campo com a realização de treinamentos da Francana. O vice-presidente da Veterana, Roberto Comparini, teria proposto ajudar na manutenção do campo do Miramontes, mas ainda assim não houve acordo. "Quando pode, a gente cede. Mas temos de preservá-lo para as competições do Varzeano, Projeto Futuro e Veteranos", disse o presidente do Miramontes, César Roberto Guimarães, que estima em mais de R$ 2,3 mil ao ano a manutenção do campo.

Já o Estádio Lanchão passa por reformas no gramado. Ontem, inclusive, o prefeito Sidnei Rocha esteve no campo para acompanhar as obras. Há temor da diretoria da Francana de que o local não esteja pronto até dia 4 de fevereiro, quando acontece o primeiro jogo do time no Paulista da Série A-3.

A única opção que ficou disponível para o clube foi o campo da Prainha, em Patrocínio Paulista, cidade distante 21 quilômetros de Franca. Em Restinga há também um local aprovado pelo treinador Lelo, mas está em reformas pela prefeitura local e só estará liberado a partir de 15 de janeiro. "O que pesa (nessas opções) é o tempo que poderia ser usado para treinamento e os jogadores ficam viajando", lamentou o presidente da Veterana, José Servino Braga.

A agremiação perde também no bolso, já que o ônibus para levar os jogadores para outra cidade custa R$ 180 por viagem, segundo o dirigente. Em Franca, a empresa São José costuma ceder gratuitamente um veículo.

José Braga afirmou que hoje deve encaminhar ofício à diretoria do Palmeiras para solicitar o espaço para abrigar o amistoso contra o Uberlândia, no dia 20, e tentar ao menos um dia na semana para treino tático ou técnico. O presidente do clube do Bairro Cidade Nova recém-empossado, Hélvio José de Paula, disse que está disponível para avaliar o pedido da Veterana.

Fonte: Comércio da Franca

Nenhum comentário: