terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Patrocinador ainda mostra ceticismo com o clube

Esporte
Domingo, 10 de janeiro de 2010

Dirceu Garcia/Comércio da Franca
ENTRANDO NO RITMO - O atacante João Paulo, que chegou nesta semana na Francana, corre em volta do campo do Brasilândia. Ele foi o último reforço contratado pela equipe

Rodolfo César
da Redação

São menos de 20 dias para começar o Campeonato Paulista da Série A-3 e a Francana ainda não conseguiu assinar um contrato de patrocínio para o primeiro semestre da temporada 2010. O clube entregou para a empresa de marketing esportivo K-10 a responsabilidade em arrecadar recursos para a equipe disputar a competição, que começa no dia 31 deste mês. O jogo de estreia é contra o Palmeiras B, em São Paulo.

O clube tem como opções para arrecadar recursos a comercialização de espaços publicitários no uniforme, além de placas que ficariam dispostas em volta do campo do Lanchão. "Com o uniforme a pretensão é arrecadar R$ 30 mil", informou o presidente José Servino Braga durante entrevista no programa Mesa Redonda, da Rádio Difusora, no sábado pela manhã.

Ele não revelou nome de empresas que negociam com a K-10 para estampar o nome no uniforme. Em compensação, apontou que a determinação da Feac (Fundação para o Esporte, Arte e Cultura) para que o clube desocupe o Lanchão vem barrando propostas para venda de placas. "Fica uma certa incerteza. Você chega em uma empresa para oferecer uma placa e agora há a desconfiança porque os empresários não sabem como será essa situação do estádio", justificou.

A Francana foi "despejada" do Lanchão tanto para manter o material esportivo no vestiário, como deixar suas placas comerciais em volta do gramado. Essa decisão da Feac, que é presidida por Reginaldo Emídio, foi tomada após o time treinar no campo em reforma na terça-feira.

O presidente Braga detalhou que no contrato de venda de placas consta item que deixa a cargo do comprador a troca da publicidade caso o banner seja rasgado. Se a Francana não puder manter as estruturas comerciais no estádio, o dirigente comentou que o transporte constante das placas irá aumentar o risco de estragar as propagandas. Esse fato é algo que faz empresários repensar no negócio, de acordo com o dirigente.

Apesar do cenário, Braga confirmou que a situação financeira é delicada, mas não se trata de desespero. "Não temos nenhum contrato assinado. Antes da bola rolar é mais complicado conseguir patrocinadores. Depois do início do campeonato isso muda."

A primeira folha de pagamento do time vence nesta segunda-feira com o valor de R$ 72 mil.

Em dezembro houve o pagamento de 30% dessa quantia e o restante virá do adiantamento feito por um grupo de empresários investidores na Francana.

Fonte: Comércio da Franca

Nota do Blog: Li um comentário no jornal Comércio da Franca que retrata bem a diferença de tratamento entre futebol profissional e basquete profissional na cidade. Um leitor perguntava: será que a prefeitura de Franca vai exigir que o Basquete também retire as placas de publicidade após os jogos? Dois pesos e duas medidas, como tudo nesse governo tucano.

Nenhum comentário: