Balanço

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Esporte

Comércio da Franca, Terça-feira, 26 de maio de 2009

NO RASTRO DA BOLA - por Fernando Machado

A matemática ainda não decretou o fim do sonho do acesso da Francana para a Série A-2. Mas nem o torcedor mais fanático, o jogador mais esperançoso e o diretor mais iludido ainda acreditam no sucesso da Veterana neste Estadual. Os motivos para mais uma vez "nadar, nadar, nadar e morrer na praia" são inúmeros. O primeiro deles e mais comentado foi a incompetência, devidamente assumida, da diretoria da Francana para contratar atacantes e a incapacidade de cada um deles na missão de balançar as redes. Neste ponto valem ser lembrados os, nem um pouco saudosos, Edson Boaro e Juninho Fonseca. Eles foram os responsáveis diretos pelas contratações de Jackson e Cleiton Carreta que, juntos, marcaram só cinco gols. As discordâncias internas da diretoria também influenciaram negativamente. Houve discordância sobre o aumento do preço de ingressos, contratação de Moacir Júnior, efetivação de Silva Rossato, entre outros desmandos. Outro ponto de discordância é o supervisor de futebol Almir Dionísio. Chegou junto com Polozzi, e contratou Cadu, Eraldo e Huanderson. Todos com participação pífia. Almir é um sujeito de boa conversa, como muitos no meio do futebol, mas a verdade é que, de efetivo e útil para Veterana, não realizou nada. A trajetória de Rossato na Francana é digna de análise. Assumiu o time como interino duas vezes e foi efetivado sem ter nenhuma experiência. O que poucos sabem, e os que sabem não comentam, são os boatos de que Rossato aliado a um grupo de jogadores "derrubaram" Polozzi e colaboraram para que Moacir Júnior aceitasse a oferta do time nigeriano e abandonasse a Veterana. Boicote!. Se é verdade ou não só quem, de fato, vivenciou o dia- a-dia do clube poderá afirmar. Agora é hora de pesar tudo o que aconteceu de bom e de ruim, planejar o segundo semestre e começar a reformular o elenco. Jogadores como Índio, Reivan, César, Saul, Jackson, Cleiton Carreta, Léo, Daniel, Huanderson, Thiago, Leonardo, Aldo e Ferreira podem deixar o clube sem que haja saudade. Elivélton? Só se o jogador aceitar jogar com um salário menor pois a máxima é clara: "Ruim com ele, pior sem ele". Fonte: Comércio da Franca